a crise está em mim. a crise sou eu.










Sunday, February 14, 2010

sight

















em Pécs, na Hungria, há um canto de uma rua que cala o amor. a união repete-se às centenas, centenas, multiplicada pelo silêncio pesado e o tempo ferrugento. mesmo que morra, o amor não há-de sair dali.

(segundo a história, os namorados comunicavam secretamente através de cadeados pendurados nas grades de casa. deixavam-nos abertos ou fechados, consoante andassem por perto ou disponíveis)

lembro-me da noite em que te pesquei um presente. não te quis dizer nada, não te quis dizer que te amava. tudo isso ficou escrito naquele gesto calado.

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