imagino as loucuras e imprudências que avistas aí do alto, Luís. a multidão cruza aos teus pés, sem te ver, transgredindo. errante e selvagem dia-a-dia.
somos a sombra negra que assola a tua imagem. somos o nevoeiro constante de uma sociedade perdida, assombrada pelos fantasmas, não de outrora, mas do presente.
[doutrina filosófica de Zenão que pretendia tornar o homem insensível a todos os males físicos e morais]
isto não é primeiro um blog. isto não é segundo uma página de internet. antes disso, isto é exactamente uma janela. a janela exacta do autocarro onde encosto a cabeça diariamente nos trajectos de uma idade que sabe a pouco. a janela dessa cabeça-viagem. uma janela-coração. repetitiva mas metamórfica, vazia mas pintada.
captada : soletrada : desenhada.
o objectivo não é alcançar a lucidez, é evitar perdê-la.
2 comments:
somos a sombra negra que assola a tua imagem.
somos o nevoeiro constante de uma sociedade perdida, assombrada pelos fantasmas, não de outrora, mas do presente.
Olá* então como se sobrevive à guerra? ainda estás ileso ou a falta de sono e de descanso já está a impor a suas mazelas?
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